Kátya Assis da Silva*
A escrita nasce quando o homem, pelas necessidades sócio-econômicas, aprende a comunicar seus pensamentos, atos e sentimentos, por meio de signos. Desta forma a escrita assume uma função de registro de fatos, idéias e descobertas. Uma forma de guardar sua própria história.
Desde a mais tenra idade, as crianças entram em contato com todo o tipo de textos, ou pelo menos alguns deles, por meio de histórias infantis e revistas que os pais lêem para seus filhos; cartazes; placas; letreiros de rua; enfim, uma infinidade de “cultura visual e auditiva”.
Segundo Moll (1996), da mesma forma que a linguagem oral, a língua escrita é resultado de uma produção social; é um resumo do esforço coletivo dos homens ao longo da história da humanidade. É parte dos bens culturais produzidos ao longo dos séculos.
A relação entre a criança e o texto intensifica-se ao longo da sua trajetória escolar e tende a acentuar-se durante a vida adulta, nunca mais sendo interrompida.
Por isso, faz-se necessário o educador orientar e incentivar seus alunos quanto à prática de produzir textos, apontando sempre o caminho do lúdico, da brincadeira, da troca e da reflexão, de modo a não transformar a escrita em um ato enfadonho e sem sentido; incentivar a formação de escritores capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes, que planejam o discurso, e conseqüentemente o texto em função do seu objetivo, e do leitor, capaz de olhar para o próprio texto como um objeto e verificar se está confuso, redundante ou incompleto. Ou seja, é capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento; é ainda um leitor competente, capaz de recorrer a outros textos quando precisa utilizar fontes escritas para sua própria produção.
O educador deve criar um ambiente que desafie o aluno a pensar sobre a língua escrita como sistema de representação de significados contextuais. Esse ambiente pode mediar a relação entre o aluno que aprende e a língua escrita, enquanto conhecimento a ser aprendido, e esse conhecimento pode levar o aluno a ampliar, revisar e até transcender a leitura original que fazia do seu mundo.
Vivemos numa época onde o “escrito” é fundamental. Nenhuma tarefa, hoje, pode ser levada a bom termo sem o recurso do escrito. E todos aqueles que se desencorajam com essa atividade se acham condenados à dependência, ficam marginalizados, e tornam-se presas fáceis de todas as formas de manipulação e mesmo de opressão. Temos a consciência de que o desafio é muito grave e ultrapassa meros problemas de métodos. (Charmeux, 1994)
* Aluna do curso de Pedagogia – Faculdade Cenecista de Osório.
Desde a mais tenra idade, as crianças entram em contato com todo o tipo de textos, ou pelo menos alguns deles, por meio de histórias infantis e revistas que os pais lêem para seus filhos; cartazes; placas; letreiros de rua; enfim, uma infinidade de “cultura visual e auditiva”.
Segundo Moll (1996), da mesma forma que a linguagem oral, a língua escrita é resultado de uma produção social; é um resumo do esforço coletivo dos homens ao longo da história da humanidade. É parte dos bens culturais produzidos ao longo dos séculos.
A relação entre a criança e o texto intensifica-se ao longo da sua trajetória escolar e tende a acentuar-se durante a vida adulta, nunca mais sendo interrompida.
Por isso, faz-se necessário o educador orientar e incentivar seus alunos quanto à prática de produzir textos, apontando sempre o caminho do lúdico, da brincadeira, da troca e da reflexão, de modo a não transformar a escrita em um ato enfadonho e sem sentido; incentivar a formação de escritores capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes, que planejam o discurso, e conseqüentemente o texto em função do seu objetivo, e do leitor, capaz de olhar para o próprio texto como um objeto e verificar se está confuso, redundante ou incompleto. Ou seja, é capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento; é ainda um leitor competente, capaz de recorrer a outros textos quando precisa utilizar fontes escritas para sua própria produção.
O educador deve criar um ambiente que desafie o aluno a pensar sobre a língua escrita como sistema de representação de significados contextuais. Esse ambiente pode mediar a relação entre o aluno que aprende e a língua escrita, enquanto conhecimento a ser aprendido, e esse conhecimento pode levar o aluno a ampliar, revisar e até transcender a leitura original que fazia do seu mundo.
Vivemos numa época onde o “escrito” é fundamental. Nenhuma tarefa, hoje, pode ser levada a bom termo sem o recurso do escrito. E todos aqueles que se desencorajam com essa atividade se acham condenados à dependência, ficam marginalizados, e tornam-se presas fáceis de todas as formas de manipulação e mesmo de opressão. Temos a consciência de que o desafio é muito grave e ultrapassa meros problemas de métodos. (Charmeux, 1994)
* Aluna do curso de Pedagogia – Faculdade Cenecista de Osório.