22 novembro, 2007

Espaço de Vivências

Alunas do Curso de Pedagogia socializam práticas de estágio no Espaço de Vivências
Disciplina Estágio Supervisionado em Espaços não Escolares
Professora Anilda Machado de Souza
Talvez o universo dos espaços não escolares possa contribuir para entendimento das atividades desenvolvidas no tempo e no espaço escolar.(...)Sair dos limites da escola possibilita a inserção no universo cultural do outro, em outro tempo e outro lugar que também garante aprendizagens. Esta experiência de convívio, partilha e construção necessita da experiência de outros, pois a experiência individual é, fundamentalmente, mediada pelos outros.

18 outubro, 2007

Festival de Brincadeiras!

Turma 51no Festival de Brincadeiras
Alunos da turma 51 da E.E.E.Fund. profº Miton Pacheco - Osório - RS participam do Projeto Minha Terra na seção Quem quer Brincar?
Oi gente! Vejam nossas canções de brincar!
Somos repórteres da equipe Avalanche da turma 51: Andriele Cardoso Ignácio, Bruna Silveira Amigoni, Edilaine Rodrigues Souza, Greice Marques dos Reis, Igor Comper dos Santos, Ismael da Rosa Silva, Kananda Jacobs Machado da Silva, Maiara Santos de Moraes, Suélen Silva da Rosa.
Professora colaboradora Regina Teixeira da E.E.E. Fund. Profº Milton Pacheco
Professora Orientadora Anilda Machado de Souza do NTE – Osório.
Nós realizamos uma pesquisa sobre canções de brincar. Primeiro, escrevemos nossas canções de brincar mais conhecidas. Depois, entrevistamos oito crianças sobre onde costumam brincar, com quem brincam, canções que mais gostam, com quem preferem brincar e qual a canção de brincar que não pode faltar na escola. As crianças entrevistadas do Bairro Caravágio do município de Osório costumam brincar em casa, na rua, na escola e na praça. Gostam de brincar de pular corda com canção.Também fazem brincadeiras de roda como “a canoa virou, por deixá-la virar, foi por causa do fulano, que não soube remar” (Ismael da Rosa Silva, 11 anos) e “atirei o pau no gato to to mais o gato to não morreu reu reu. Dona Chica ca admirou-se se do berro do berro que o gato deu:MIAAAU!” (Igor Comper dos Santos,11 anos). Preferem brincar em grupo porque é mais divertido e legal, pois podem conviver com outros e dividir as brincadeiras. Não tem graça brincar sozinho! Entre as canções que não podem faltar na escola são aquelas que envolvem pular corda: “salada saladinha bem temperadinha sal, pimenta, fogo, foguinho”, “moça bonita com quem quer casar loiro, moreno, negro, sarará, rei, capitão, soldado ou ladrão, quantos filhos você quer ter 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10...” (Bruna Silveira Amigoni, 12 anos), “suco gelado cabelo arrepiado qual é a letra do seu namorado? a,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,x, z” e “o homem bateu em minha porta e eu abri senhoras e senhores, ponha a mão no chão senhoras e senhores pulem de um pé só senhoras e senhores de uma rodadinha e vá pro olho da rua” (Edilaine Rodrigues Souza, 11anos). Também, “ovo choco está fedendo, aonde que eu coloco na lata do lixo, lixeiro não vem, semana que vem” e “papagaio do bico dourado leva essa cartinha para o meu namorado, se estiver dormindo bata na porta, se estiver acordado deixe recado”. Esta canção do papagaio tem que ser realizada com, mínimo, dez pessoas. As crianças têm que dar as mãos e fazer um círculo e começam a cantar (Andriele Cardoso Ignácio, 12 anos), “abecedário da Xuxa A de amor, B de baixinho, C de coração,D de docinho, E de escola, F de feijão, G de gente, H de humano, J juventude, L liberdade, M molecagem, N natureza, O obrigado, P proteção, Q quero-quero, R riacho, S saudade, T de terra, U de universo, V de vitória! X o quê que é? É Xuxa. Z Z um....Zum....Zum” (Greice Marques dos Reis, 12 anos), “ciranda cirandinha vamos todos cirandar vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar o anel que tu me deste era vidro e se quebrou o amor que você me deu, se tinha, era pouco e se acabou. Agora dona ciranda entre dentro dessa roda fale um verso bem bonito, diga adeus e vai embora. Suco quente cabelo diferente qual e a letra do seu gerente A,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,x,z,y,w” (Kananda Jacobs Machado da Silva, 11 anos), entre outras como “a dona aranha subiu pela parede, veio a chuva forte e a derrubou, já passou a chuva e o sol já vem surgindo e a dona aranha continua a subir, sobe, sobe, sobe, nunca está contente, desce,desce,desce desobediente (Maiara Santos de Moraes, 11 anos) e pombinha branca que está fazendo, lavando roupa pro casamento, vou me lavar, vou me secar, vou pra janela pra namorar, passou um homem de terno branco, chapéu do lado,meu namorado, bateu na porta, mandei entrar, mandei sentar, cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão e tenha e mais educação” (Suélen Silva da Rosa,12 anos).A professora Regina de Educação Física nos contou que brincava com canções na rua, na escola, na praça e em casa com seus irmãos, amigos e primos. Sua canção preferida era a canoa virou, mas que a brincadeira do ovo choco estava sempre presente na sua escola.Agora já podemos dizer o que aprendemos nesta pesquisa. Aprendi brincadeiras com canções novas, me lembrei de algumas que eu brincava quando eu era pequeno e aprendi a fazer outras coisas no computador.(Igor) Aprendi várias brincadeiras com canções, qual a brincadeira que as crianças mais gostam, onde gostam de brincar, também aprendi a mexer mais um pouco no computador com a professora Anilda. (Bruna) Bom, eu aprendi as opiniões das outras crianças sobre as canções que envolvem brincadeiras. E, também, aprendi mais canções de brincar. Eu entrevistei a minha amiga que tem cinco anos ela ensinou mais canções de brincar. Tem mais outra coisa que eu aprendi que foram outras canções divertidas, e não é só de uma certa idade, mas também que todo mundo pode até mesmo quem não sabe, é melhor que daí aprende também com toda a galera.(Andriele) Eu aprendi brincadeiras e canções de brincar novas, também entrevistei crianças, eu brinquei e botei escrito no computador tudo o que eu já aprendi sobre canções, eu estou adorando participar dessas entrevistas que estou fazendo, é muito legal participar, aprendendo coisas novas, para depois ensinar para os outros, tudo o que a gente aprendeu. Também escolhi uma imagem no computador para combinar com a minha canção.(Suélem)Estou aprendendo muitas brincadeiras novas e canções interessantes no projeto Minha Terra. É um projeto muito interessante que nos ajuda a fazer novos amigos e conhecer um pouco da vida deles. Saber como são as brincadeiras e quem sabe algum dia, se nos encontrar cada um ensina as canções e brincadeiras. (Maiara) Eu aprendi várias coisas legais no Festival de Brincadeiras como: brincadeiras com canções, também aprendi várias brincadeiras novas. É bem legal poder trabalhar com a comunidade. Aprendi a mexer no computador com a Professora Anilda.(Kananda) Bom, aqui está um pouco do que fizemos neste projeto e esperamos que outras crianças aprendam com o nosso Festival de Brincadeiras.

29 agosto, 2007

Encontro de Cinema - Pedagogia - FACOS




27 de agosto de 2007 – O ensino fundamental - nove anos
Documentário: Pro dia Nascer feliz


Ninguém escapa a epidemia das imagens. O documentário nos dá a demonstração de que o televisivo cria o sentido de verdade, de realidade, pois entre imagem e espectador há uma espécie de projeção, de identificação... Ainda, a imagem funciona como veículo de comunicação para quem está atento a ela. E, só tem significado se associado a outras imagens. Quantas imagens associamos ao assistir o filme???? Imagens de escola, professor, aluno, métodos, sociedade... Profª Anilda Machado de Souza


Não podemos fazer frente a esse momento somente considerando os aspectos legais que o envolvem. O direito efetivo à educação das crianças de seis anos não acontecerá somente com a promulgação da lei n° 11.274, dependerá, principalmente, das praticas pedagógicas e de uma política da escola para a verdadeira acolhida dessa faixa etária na instituição (NASCIMENTO, 2006, p. 30). Profª Zuleika Costa

Para implementar o currículo de 9 anos é preciso pensar na escola em seu conjunto. Para isso é preciso discutir quem são as crianças de hoje considerando as concepções de infância? O que tem garantido a permanência das crianças na escola? Será que o espaço de organização da escola promove um agrupamento favorável a dinamização das ações pedagógicas? Como seria visto o currículo? Como contemplar a diversidade de saberes trazidos pelos alunos, a partir do seu grupo social? Como tornar a a escola um espaço mais interessante? Como o EF de 9 anos pode realmente contribuir na formação dos alunos? Será que este uma ano a mais fará diferença na mudança de imagem que se tem da escola? Profª Eliane Cristina Araújo Schneider

V Congresso Internacional de Educação - 20 a 22 de agosto de 2007 - UNISINOS


Estágio Supervisionado em espaço não escolar: um olhar sobre o brinquedo
Anilda Machado de Souza

Professora no curso de Pedagogia da Faculdade Cenecista de Osório


Resumo do trabalho apresentado no simpósio temático História e Políticas Educacionais em espaços não-escolares coordenado pela Profa. Rosane Molina

O relato trata do registro de vivências pelas estagiárias do curso de Pedagogia associada a disciplina de Estágio Supervisionado em Espaço não Escolar. Destaca justificativas dos projetos de estágio com enfoque no brinquedo como elemento articulador de aprendizagem, ensino, educação. Situa as escolhas das estagiárias pela temática e indica possíveis sentidos à prática pedagógica destacando a aprendizagem como processo contínuo de transformação, que se dá na inter-relação humana e consiste em conferir significação pessoal ao mundo e a si mesmo. Também, associa ao brinquedo o ato de aprender pela construção e reconstrução argumentativa, mediante a qual os sujeitos se tornam livres, independentes e autônomos socialmente.


28 agosto, 2007

Olhares



Olhar que insinua carinho

Olhar que escancara safadeza

Olhar de acolhimento

Olhares que se entrelaçam

Simplesmente, olhares...

14 agosto, 2007

Matematizando na palavra bíblica

Acadêmica do Curso de Pedagogia
Rosana da Silva Bobsin
Matematizando na palavra bíblica tem por objetivo relacionar as histórias bíblicas com a Matemática junto a turma de catequese de crisma da comunidade de Morro Alto, município de Maquiné. Na contação de histórias bíblicas associadas a história da Matemática os estabeleceram relações com a matemática utilizada hoje por meio de jogos matemáticos. Cada catequizando, ao final de cada encontro registrava por escrito a experiência vivida. Entre os registros, destacaram este projeto como algo novo e diferente que permitiu construir conhecimentos matemáticos integrada a religião.

Brincadeiras



Acadêmica do curso de Pedagogia
Isabel Cristina de Souza

O ato de brincar é de grande valor na construção da personalidade da criança, por permitir que explore seu mundo interior e descubra os elementos externos em si, exercite a sociabilidade e adquira qualidades fundamentais para seu desenvolvimento físico, social e espiritual. Ao desenvolver o estágio na casa da Criança do município de Santo Antônio da Patrulha oportunizei momentos lúdicos com jogos e brincadeiras na tentativa de compreender como as crianças reagem diante das brincadeiras livres e nas brincadeiras com regras.

Brinquedoteca

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Cristiane da Silva Tolentino
Lisnéia da Rosa Martins
Maristela Fogaça Pereira
Micheli Natacha Corrêa

Neste estágio, realizado junto ao Supermercado Avenida no município de Xangri-lá, fizemos uma leitura diferenciada do ensinar e aprender com crianças de diferentes idades. No decorrer das atividades tivemos a oportunidade de observar as diferentes escolhas das crianças pelos brinquedos. Acreditamos que ao brincar de forma autônoma a criança imagina, cria e reinventa o mundo traduzindo sua maneira particular como sujeito atuante de uma realidade.

Aprender Inglês de forma divertida

Acadêmicas do Curso de Letras
Ana Carolina Ferri da Silva
Ana Luiza Rossoni da Silveira
Elisiana Van Wurmb
Micheli Carvalho Fabrício
Raquel de Souza
"A facilidade de aprender inglês de forma divertida" tem o objetivo de mostrar que a Língua Inglesa pode ser interessante e que desde muito cedo podemos começar a estudar esta língua. Alguns teóricos defendem que as crianças menores possuem a pronúncia mais parecida com um nativo da Língua Inglesa. Dada a importância do aprendizado de uma língua estrangeira nos dias atuais, em que a mídia privilegia sempre o que vem de fora, um dos objetivos deste projeto é incentivar o interesse pelo estudo desta língua junto as crianças que frequentam a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, situada no Bairro Albatroz na cidade de Osório por meio de brincadeiras, jogos, músicas... estimulando o gosto por este idioma.

Dia D alegria



Acadêmicas do Curso de Pedagogia

Ana Lúcia Medeiros de Lima
Liára Aparecida Tatsch
Luciana Machado da Silva

Nossa proposta de trabalho ainda que tenha exigido do grupo um maior envolvimento na preparação e execução do projeto nos mostrou outras perspectivas de nossa profissão. O profissional da educação, a partir da perspectiva de que o conhecimento e a educação não se restringe ao ambiente escolar, ganha novos espaços para atuar. Sabendo que o lúdico e a criança caminham juntos, através da leitura de alguns teóricos, aproveitamos esse tema para compor a proposta do nosso estágio desenvolvido junto ao Supermercado Nacional situado no município de Imbé. As crianças que participaram do projeto foram contempladas com um espaço de recreação permeada pela idéia de aprender pelo prazer.

Construindo saberes através do brincar


Acadêmicas do Curso de Pedagogia

Alessandra S. Rodrigues
Fátima da Silva Osório
Magda E. P. da Rosa
Neusa Keli R. de Souza


Algumas pessoas podem acreditar que as crianças só aprendem em sala de aula ou em outros ambientes considerados formais. Com este trabalho constatamos que o espaço não escolar é fundamental para construção do conhecimento, a aprendizagem, o desenvolvimento cognitivo, a socialização e a construção contínua da identidade por meio de atividades lúdicas e espontâneas no ato de aprender junto as crianças da Vila Santa Luzia do município de Osório.

Inclusão Digital

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Jaqueline Souza da Silva
Liliane da Silveira Souza

Nossa proposta parte do propósito de investigar os motivos que despertam a curiosidade e o fascínio sobre o computador da comunidade do bairro São José do município de Tramandaí envolvendo, especificamente, a comunidade que frequenta o supermercado do referido bairro. Acreditamos que a informática está cada vez mais presente na sociedade e temos o compromisso de aproximar todos desta nova linguagem.

Enfoques diversificados de leitura

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Juçara da Rosa Möller
Jane da Rosa Rodrigues
Marilia Dadda Scopell
Karina Gomes da Conceição
Este projeto propõe um novo olhar em relação a leitura, pois entendemos que a escola não é o único espaço em que os sujeitos produzem saberes. Explorar a fantasia, a arte, o desejo, a imaginação, a criatividade, constituem fundamento da prática de leitura associada a aprendizagem significativa no decorrer das atividades desenvolvidas junto a disciplina de Ensino e Pesquisa Pedagógica II: Estágio Supervisionado em Espaço não Escolar. Queremos com as diferentes atividades do projeto "enfoques diversificados de leitura" abrir espaços para o leitor falar, interagir, dialogar, pois sabemos que a conversa, a troca de idéias, de conhecimentos também são formas diversificadoras de se fazer uma leitura. No desenvolvimento de atividades ao ar livre envolvendo pessoas da comunidade de Osório que frequentam a Praça das Carretas buscamos o resgate, o gosto, o prazer do ato de ler... do saber... de descobrir idéias significativas "coisas guardadas", dentro de cada sujeito, suas formas de entendimento, sua maneira social e culturalmente "naturalizada" de se relacionarem com a leitura.

História em Quadrinhos

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PROJETO HISTÓRIA EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA

Professora Maria Isabel Crippa
A preocupação com a leitura e escrita dos alunos são uma constante na vida dos professores de Língua Portuguesa.
Como meu filho gosta muito de histórias em quadrinhos, e observando a sua satisfação com essa modalidade de leitura, pensei em transportá-la para a sala de aula.
Num primeiro momento conversamos bastante, procurei saber dos gostos literários dos alunos. Pedi que trouxessem revistinhas para que houvesse interação em sala de aula, e discutimos e observamos bastante.
Num segundo momento, lancei a idéia, que para minha surpresa, foi aceita sem ressalvas.
A partir disso foi traçado o plano de ação:
- acomodaram-se em grupos, para receberem as instruções de como proceder na execução do trabalho;
- o tema era livre;
- o texto tinha que ser original, respeitando as regras de introdução, desenvolvimento e conclusão;
- os diálogos tinham que ter consistência;
- a ortografia necessitaria de atenção especial, para isso, o uso do dicionário seria imprescindível;
- os desenhos teriam que ser feitos á mão livre;
- a concordância verbal e nominal tinha que estar em ordem;
- o capricho tinha um grande peso na avaliação do trabalho( respeitar margens, sem borrões, etc...)
O trabalho durou cerca de vinte dias, e foi muito difícil no inicio, com muitas idas e vindas, mas não desistimos do projeto e já estamos pensando numa 2ª edição, por iniciativa dos próprios alunos.
O Projeto História em Quadrinhos na Escola Albatroz aconteceu a partir das turmas de 8ª série até o 3º do ensino médio, na disciplina de Língua Portuguesa, respeitando obviamente, os limites de cada turma.
Creio que com este projeto, desafiei meus alunos e a mim mesma enquanto profissional. Acreditei que eles seriam capazes de vencer os obstáculos e com isso não fui somente transmissora de conhecimentos, mas construtora, instigadora e orientadora.


Clique sobre a imagem para ler a história!




História produzida nas aula de Língua Portuguesa da professora Maria Isabel Crippa pelos alunos da 311 da Escola de Ensino Médio Albatroz - Osório - RS
Bruna Letícia Prudente
Débora L. Santanna
Carlos Adriano
Marcos W. M. Capra

13 agosto, 2007

Projeto Fala Criança

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Andréia Licoski dos Santos
Andréia Teresinha Agliardi
Estudos recentes em linguagem têm buscado recuperar o sujeito que fala e age, considerando instrumento de estudo a linguagem oral e não somente o signo escrito como foi feito por muito tempo, há uma tendência bem forte de se estudar a linguagem verbal do ser humano, atividade vista como fenômeno social, principal instrumento de interação entre os sujeitos.
Essas considerações somadas a necessidade de uma experiência de ensino em instituição não escolar, proposta pelo curso de pedagogia da FACOS, junto a disciplina de Prática de Ensino e de Pesquisa pedagógica II: Estágio em Espaço não Escolar, foi elaborado o projeto Fala Criança visando aprofundar estudos em relação à linguagem oral.
A busca de um local e um público alvo a qual se destina este projeto levou-nos a Caritas, uma instituição da pastoral social desenvolvido pela igreja católica. Essa entidade de caridade tem como objetivo auxiliar as famílias menos favorecidas proporcionando aparato necessário para elevação de sua qualidade de vida. Caritas é uma instituição organizada da Igreja Católica atuando em 194 países com mais de 146 organizações membros. Só na América Latina e Caribe 22 países possuem representantes das Caritas, no Brasil, ela foi criada em 12 de novembro de 1956, pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vinculada a Pastoral Social, sendo constituída por leigos e não possui fins lucrativos.

Laboratório de criatividade: todos somos criativos

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Carise Dimer
Viviane Cristiano
O principal objetivo de um educador não é de ensinar, e sim proporcionar ao sujeito novas descobertas, além de fazer relações com outras informações já concebidas por ele, também irá adquirir de novos conhecimentos, sendo que este ambiente não seja necessariamente a escola ou a sala de aula propriamente dita, mas sim um espaço não formal. Portanto, não existe um lugar determinado para pensar, aprender e criar concepções de novos saberes. Através das oficinas, observaremos o quanto os sujeitos serão criativos e também vamos valorizar a troca de conhecimentos, pois os indivíduos são ricos em imaginação, sem o medo de arriscar, são soltos para viajar na sua capacidade mental, aliás, todos nós somos criativos, basta ter estímulo e se libertar de pré conceitos.

Cantinho dos Brinquedos


Acadêmicas do Curso de Pedagogia

Camila Silveira
Cristiane Pacheco Pires
Paula Gularte
Tatiane Oliveira

Neste trabalho estaremos desenvolvendo aspectos de uma educação não formal, isto é, “aquela que se aprende ‘no mundo da vida’, via os processo de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivas cotidianas”(Gohn, 2006, p.28).
Na perspectiva de se trabalhar com crianças de diferentes idades, classe social, cultura, queremos com este trabalho descobrir o que o espaço lúdico desperta nas crianças. “A realidade infantil é constituída a partir da magia. O jogo, a brincadeira e o faz-de-conta para as crianças são como os sonhos para os adultos. Isso que a criança brinca é coisa séria, é como a criança constrói a si mesma, a sua identidade e o mundo que a rodeia. Ela precisa de espaço e tempo para esse crescer”.(Velasco, 1996, p.21). E dessa forma, poder propor alternativas pedagógicas que possam favorecer e enriquecer nossa formação enquanto educadoras.
Nosso projeto envolve atividades como jogos, desenhos, contação de histórias, teatro de fantoches, brinquedos e brincadeiras livres, proporcionando, assim, momentos de “solidariedade e identificação de interesses comuns e(...) de construção da cidadania coletiva e pública do grupo”(ibidem, p.30), desenvolvido no espaço pertencente a rede WMS Supermercados do Brasil AS ( Supermercado Nacional), com crianças de variadas idades, residentes no município de Osório e região.

18 julho, 2007

De mãos dadas com a natureza

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Analice Munari Gomes
Maria Goreti Soares Lemos Martins
Maria Margarida Nunes da Rosa
Neli Alves Borges Ramos
O presente trabalho representa parte de uma pesquisa realizada na disciplina de Prática de Ensino e de Pesquisa Pedagógica II – Estágio Supervisionado em Espaço não Escolar do curso de Pedagogia, desenvolvida na fazenda Martins, vinculado a Secretaria do Meio Ambiente, Agricultura e Turismo da Prefeitura de Maquiné. A fazenda Martins, localizada no distrito de Morro Alto, é destinada ao plantio de arroz e criação de gado. Apresenta uma área natural privilegiada com lagoas, árvores nativas e ornamentais, animais silvestres e domésticos.
Diante das constantes transformações que o Meio Ambiente está sofrendo, sentimos necessidade de promover atividades educativas num ambiente natural. Sendo essa prática associada a “educação não-formal”, entendemos que requer aprendizagem no mundo da vida em espaços que proporcionem a troca de experiências e convívio com o outro (GOHN, 2006, p. 28).
Como as crianças interagem num ambiente fora do contexto escolar? Esta questão orientou nosso olhar investigativo no desenvolvimento desta proposta na tentativa de compreender a relação dos alunos advindos do espaço escolar com o meio ambiente, identificando seu interesse em relação a algumas atividades que a escola propõe, porém num espaço não escolar, visando o respeito e o cuidado da comunidade dos seres vivos, para melhorar à qualidade de vida humana e permitir que as comunidades cuidem do seu próprio ambiente. Através da participação, das práticas, das percepções e experiência do sujeito desta pesquisa que alcançamos a compreensão da questão proposta, pois numa abordagem qualitativa o problema vai se definindo e se delimitando na exploração dos contextos, através da observação e dos contatos do pesquisador com o que está sendo pesquisado. Os resultados obtidos nesta vivência foram além das nossas expectativas, pois os participantes se envolveram de tal maneira que se tornaram parte integrante do grupo. Percebemos que mais que conhecimentos produzimos relações entre as pessoas da comunidade que no intuito de colaborar como voluntárias, acabaram
interagindo em todos os momentos propostos em nome da preservação do ambiente.

12 julho, 2007

“A CRIANÇA APRENDE BRINCANDO E BRINCANDO ELA É FELIZ”

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
ADRIANE JORGE FERREIRA
DÉBORA AITA ALVES
RAQUEL COELHO DE ALMEIDA
Brincar é um instrumento importante para desenvolver a criança e a construção do seu conhecimento infantil. Através das brincadeiras as crianças têm a oportunidade de aprender a lidar com suas emoções, pelo brincar a criança equilibra as tensões existentes no seu mundo cultural, reorganiza suas experiências de vida e isso contribui para a construção de sua personalidade. Acreditamos que ao oferecer oportunidades para as crianças brincarem, criamos um espaço para a reconstrução do conhecimento e ressignificação da aprendizagem. Por isso, desenvolvemos junto as crianças que frequentam o espaço do CAPEB do município de Imbé atividades da disciplina de Prática de Ensino e de Pesquisa Pedagógica II: Estágio Supervisionado em Espaço não Escolar.

02 julho, 2007

Brincando na Vila Figueirinha


Acadêmicas do Curso de Pedagogia

Carolina Marques Ribeiro
Catiuscia Gomes de Freitas
Ninfa Gomes Cardoso
Raquel Viegas Nunes Mazzucco

A partir da proposta da disciplina de Prática de Ensino e Pesquisa Pedagógica II: Estágio Supervisionado em Espaço Não-Escolar do curso de Pedagogia desenvolvemos o projeto Brincando na Vila Figueirinha junto a Associação de Moradores desta vila localizada no município de Xangri-lá. Esta vivência oportunizou-nos o contato com múltiplas aprendizagens em diferentes contextos oferecidos em um circuito de atividades variadas (leitura, desenho livre, colagem, jogos, filmes) permitindo-nos observar as relações e interações crianças-crianças, crianças-estagiárias e estagiárias-estagiárias, onde trocamos informações, diálogos, vivências e expectativas, materiais. Observamos que ao brincar a criança vivencia a condição de protagonista de seu processo educativo, dá sentido pessoal e subjetivo às construções realizadas ressignificando próprias as atividades. Ao proporcionar àquelas crianças quatro dias de criações, brincadeiras, experiências e aprendizagens, com o mínimo de sanções e intervenções adultas constatamos o quanto é possível ensinar e aprender num espaço não formal. Esta vivência oportunizou-nos o contato com múltiplas aprendizagens em diferentes contextos oferecidos em um circuito de atividades variadas (leitura, desenho livre, colagem, jogos, filmes) permitindo-nos observar as relações e interações crianças-crianças, crianças-estagiárias e estagiárias-estagiárias, onde trocamos informações, diálogos, vivências e expectativas, materiais. Observamos que ao brincar a criança vivencia a condição de protagonista de seu processo educativo, dá sentido pessoal e subjetivo às construções realizadas ressignificando próprias as atividades. Ao proporcionar àquelas crianças quatro dias de criações, brincadeiras, experiências e aprendizagens, com o mínimo de sanções e intervenções adultas constatamos o quanto é possível ensinar e aprender num espaço não formal.

Transitoteca



Este trabalho tem o objetivo de educar para o trânsito de forma lúdica, acreditando que as crianças serão multiplicadoras destas idéias. Só assim teremos, no futuro, condutores conscientes e responsáveis. Apoiadas nesta idéia desenvolvemos atividades no espaço "TRANSITOTECA" do CFC em Santo Antônio da Patrulha com crianças na faixa etária de 4 a 9 anos oriundas das escolas deste município.

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
CIBELE
KÁTYIA
GLAIMAR


Brinquedos

Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Andressa Freitas
Deise Saucedo
Dorizete B. Hilário
Letícia R. da Veiga
Esta proposta desenvolvida a partir da disciplina de Prática de Ensino e Pesquisa Pedagógica II: Estágio Supervisionado em Espaço não Escolar, do Curso de Pedagogia articula prática e pesquisa em espaço não escolar observando as expressões, vivências demonstradas através do brinquedo por crianças de diversas idades, moradoras do Bairro Caravágio, efetuada em uma sala cedida pela Pastoral da Criança no município de Osório/RS. As crianças foram desafiadas a “brincar” em um espaço organizado no local, buscando brinquedos que pudessem atender suas curiosidades e interesses.

01 julho, 2007

Prazer e alegria na terceira idade

Acadêmicas do curso de PEDAGOGIA
Evanice T. Nunes
Elaine Bestetti de Freitas
Nádia D’ Agostini de Matos
Patrícia Viera Nozari
Não basta evidenciar a busca da expressão e da subjetividade, comumente explorada nas atividades relacionadas à terceira idade. Características estas natural e de fácil aquisição, tendo em vista a própria história de vida e também de caráter emotivo, sensitivo e singular das pessoas de mais idade. "Não há compreensão do fenômeno isolado; uma palavra só pode ser compreendida pelo sistema dentro de um contexto." (Fazenda, 1989, p. 101)
Assim, a nossa proposta busca compreender por que o idoso busca convívio e a integração através de grupos sociais?
Durante o trabalho muitas falas configuraram o sentido do idoso participar de grupos de convívio, muitas vezes com o objetivo de evitar ociosidade, receber carinho e atenção, conversar, exercitar-se, aprender, ensinar, criar alternativas diferentes das responsabilidades domésticas, entre outros.
No grupo de trabalho aprendemos que não estamos preparados para enfrentar os desafios da velhice. Aprendemos, principalmente a nos relacionar melhor e descobrimos que nessa fase da vida também é possível ser feliz, desde que existam pessoas capazes de acreditar nas suas potencialidades. Pudemos sentir como a vida é leve e simples e que a felicidade está dentro de cada um de nós, que podemos ser agentes de nossa vida; para isso é preciso cultivar valores como amizade, solidariedade, sinceridade, gratidão.
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