JUCIANE AVILA DA SILVA
MARIONE FERNANDES DA SILVA
MICHELI RAMOS FERREIRA
Acadêmicas do Curso de Pedagogia - FACOS
Nosso projeto trata de uma brinquedoteca itinerante que sugiu pela necessidade de socializar uma ação de cunho pedagógico envolvendo diretamente a comunidade do município de Osório. Na tentativa de proporcionar um espaço informal de aprendizagem para o público infantil. Organizamos o espaço num caminhão com diversos recursos didáticos pedagógico e percorremos praças públicas da cidade durante quatro dias. A idéia de investigar Como a criança interage com os diferentes recursos didáticos pedagógicos fora do espaço escolar, serviu para refletirmos sobre situações vividas em muitas escolas hoje. Sabemos que a tendência da maioria das atividades realizadas nas escolas de Educação Infantil se concentra na aprendizagem precoce, centrada no cognitivo. As crianças possuem sentimentos que precisam ser fortalecidos num processo de interação, principalmente utilizando os brinquedos como recurso.Esse projeto faz parte do estágio proporcionado pela disciplina de Prática de Ensino e de Pesquisa Pedagógica II: Estágio Supervisionado em Espaço não Escolar, tendo como principais objetivos estimular a percepção e o poder de observação a partir de materiais concretos; explorar a criatividade e a imaginação; criar histórias a partir do lúdico; praticar a expressão oral; resgatar a importância de brincar; ocupar, reutilizar, adaptar Espaços Públicos; criar possibilidades de interação criança/criança; criança/espaço; criança/educador; criança/comunidade; identificar o brincar como forma de desenvolvimento físico, social, psicomotor, afetivo e cognitivo da criança. As experiências lúdicas de uma criança vão lhe sofisticando as representações do mundo em que vive. As adaptações, os acertos e os erros da criança são construídos através da interação com o brinquedo e as soluções para os problemas encontrados no ato de brincar, é que irá torná-los sujeitos autônomos. Apoiadas nos pressupostos da pesquisa qualitativa (Chizzotti,2003, p.79) podemos afirmar que entre o sujeito e o objeto há uma relação de interdependência, “o sujeito observador é parte integrante do processo de conhecimento e interpreta os fenômenos, atribuindo-lhes um significado”. Assim, utilizamos a observação direta, na tentativa de contatar diretamente com o fenômeno observado e colher dados a partir do vivenciado pelos atores participantes desta proposta.
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