14 agosto, 2007
PROJETO HISTÓRIA EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA
Professora Maria Isabel Crippa
A preocupação com a leitura e escrita dos alunos são uma constante na vida dos professores de Língua Portuguesa.
Como meu filho gosta muito de histórias em quadrinhos, e observando a sua satisfação com essa modalidade de leitura, pensei em transportá-la para a sala de aula.
Num primeiro momento conversamos bastante, procurei saber dos gostos literários dos alunos. Pedi que trouxessem revistinhas para que houvesse interação em sala de aula, e discutimos e observamos bastante.
Num segundo momento, lancei a idéia, que para minha surpresa, foi aceita sem ressalvas.
A partir disso foi traçado o plano de ação:
- acomodaram-se em grupos, para receberem as instruções de como proceder na execução do trabalho;
- o tema era livre;
- o texto tinha que ser original, respeitando as regras de introdução, desenvolvimento e conclusão;
- os diálogos tinham que ter consistência;
- a ortografia necessitaria de atenção especial, para isso, o uso do dicionário seria imprescindível;
- os desenhos teriam que ser feitos á mão livre;
- a concordância verbal e nominal tinha que estar em ordem;
- o capricho tinha um grande peso na avaliação do trabalho( respeitar margens, sem borrões, etc...)
O trabalho durou cerca de vinte dias, e foi muito difícil no inicio, com muitas idas e vindas, mas não desistimos do projeto e já estamos pensando numa 2ª edição, por iniciativa dos próprios alunos.
O Projeto História em Quadrinhos na Escola Albatroz aconteceu a partir das turmas de 8ª série até o 3º do ensino médio, na disciplina de Língua Portuguesa, respeitando obviamente, os limites de cada turma.
Creio que com este projeto, desafiei meus alunos e a mim mesma enquanto profissional. Acreditei que eles seriam capazes de vencer os obstáculos e com isso não fui somente transmissora de conhecimentos, mas construtora, instigadora e orientadora.
Clique sobre a imagem para ler a história!



Como meu filho gosta muito de histórias em quadrinhos, e observando a sua satisfação com essa modalidade de leitura, pensei em transportá-la para a sala de aula.
Num primeiro momento conversamos bastante, procurei saber dos gostos literários dos alunos. Pedi que trouxessem revistinhas para que houvesse interação em sala de aula, e discutimos e observamos bastante.
Num segundo momento, lancei a idéia, que para minha surpresa, foi aceita sem ressalvas.
A partir disso foi traçado o plano de ação:
- acomodaram-se em grupos, para receberem as instruções de como proceder na execução do trabalho;
- o tema era livre;
- o texto tinha que ser original, respeitando as regras de introdução, desenvolvimento e conclusão;
- os diálogos tinham que ter consistência;
- a ortografia necessitaria de atenção especial, para isso, o uso do dicionário seria imprescindível;
- os desenhos teriam que ser feitos á mão livre;
- a concordância verbal e nominal tinha que estar em ordem;
- o capricho tinha um grande peso na avaliação do trabalho( respeitar margens, sem borrões, etc...)
O trabalho durou cerca de vinte dias, e foi muito difícil no inicio, com muitas idas e vindas, mas não desistimos do projeto e já estamos pensando numa 2ª edição, por iniciativa dos próprios alunos.
O Projeto História em Quadrinhos na Escola Albatroz aconteceu a partir das turmas de 8ª série até o 3º do ensino médio, na disciplina de Língua Portuguesa, respeitando obviamente, os limites de cada turma.
Creio que com este projeto, desafiei meus alunos e a mim mesma enquanto profissional. Acreditei que eles seriam capazes de vencer os obstáculos e com isso não fui somente transmissora de conhecimentos, mas construtora, instigadora e orientadora.
Clique sobre a imagem para ler a história!




História produzida nas aula de Língua Portuguesa da professora Maria Isabel Crippa pelos alunos da 311 da Escola de Ensino Médio Albatroz - Osório - RS
Bruna Letícia Prudente
Débora L. Santanna
Carlos Adriano
Marcos W. M. Capra
Bruna Letícia Prudente
Débora L. Santanna
Carlos Adriano
Marcos W. M. Capra
13 agosto, 2007
Projeto Fala Criança
Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Andréia Licoski dos Santos
Andréia Teresinha Agliardi
Andréia Teresinha Agliardi
Estudos recentes em linguagem têm buscado recuperar o sujeito que fala e age, considerando instrumento de estudo a linguagem oral e não somente o signo escrito como foi feito por muito tempo, há uma tendência bem forte de se estudar a linguagem verbal do ser humano, atividade vista como fenômeno social, principal instrumento de interação entre os sujeitos.
Essas considerações somadas a necessidade de uma experiência de ensino em instituição não escolar, proposta pelo curso de pedagogia da FACOS, junto a disciplina de Prática de Ensino e de Pesquisa pedagógica II: Estágio em Espaço não Escolar, foi elaborado o projeto Fala Criança visando aprofundar estudos em relação à linguagem oral.
A busca de um local e um público alvo a qual se destina este projeto levou-nos a Caritas, uma instituição da pastoral social desenvolvido pela igreja católica. Essa entidade de caridade tem como objetivo auxiliar as famílias menos favorecidas proporcionando aparato necessário para elevação de sua qualidade de vida. Caritas é uma instituição organizada da Igreja Católica atuando em 194 países com mais de 146 organizações membros. Só na América Latina e Caribe 22 países possuem representantes das Caritas, no Brasil, ela foi criada em 12 de novembro de 1956, pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vinculada a Pastoral Social, sendo constituída por leigos e não possui fins lucrativos.
Essas considerações somadas a necessidade de uma experiência de ensino em instituição não escolar, proposta pelo curso de pedagogia da FACOS, junto a disciplina de Prática de Ensino e de Pesquisa pedagógica II: Estágio em Espaço não Escolar, foi elaborado o projeto Fala Criança visando aprofundar estudos em relação à linguagem oral.
A busca de um local e um público alvo a qual se destina este projeto levou-nos a Caritas, uma instituição da pastoral social desenvolvido pela igreja católica. Essa entidade de caridade tem como objetivo auxiliar as famílias menos favorecidas proporcionando aparato necessário para elevação de sua qualidade de vida. Caritas é uma instituição organizada da Igreja Católica atuando em 194 países com mais de 146 organizações membros. Só na América Latina e Caribe 22 países possuem representantes das Caritas, no Brasil, ela foi criada em 12 de novembro de 1956, pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vinculada a Pastoral Social, sendo constituída por leigos e não possui fins lucrativos.
Laboratório de criatividade: todos somos criativos
Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Carise Dimer
Viviane Cristiano
Viviane Cristiano
O principal objetivo de um educador não é de ensinar, e sim proporcionar ao sujeito novas descobertas, além de fazer relações com outras informações já concebidas por ele, também irá adquirir de novos conhecimentos, sendo que este ambiente não seja necessariamente a escola ou a sala de aula propriamente dita, mas sim um espaço não formal. Portanto, não existe um lugar determinado para pensar, aprender e criar concepções de novos saberes. Através das oficinas, observaremos o quanto os sujeitos serão criativos e também vamos valorizar a troca de conhecimentos, pois os indivíduos são ricos em imaginação, sem o medo de arriscar, são soltos para viajar na sua capacidade mental, aliás, todos nós somos criativos, basta ter estímulo e se libertar de pré conceitos.
Cantinho dos Brinquedos
Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Camila Silveira
Cristiane Pacheco Pires
Paula Gularte
Tatiane Oliveira
Cristiane Pacheco Pires
Paula Gularte
Tatiane Oliveira
Neste trabalho estaremos desenvolvendo aspectos de uma educação não formal, isto é, “aquela que se aprende ‘no mundo da vida’, via os processo de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivas cotidianas”(Gohn, 2006, p.28).
Na perspectiva de se trabalhar com crianças de diferentes idades, classe social, cultura, queremos com este trabalho descobrir o que o espaço lúdico desperta nas crianças. “A realidade infantil é constituída a partir da magia. O jogo, a brincadeira e o faz-de-conta para as crianças são como os sonhos para os adultos. Isso que a criança brinca é coisa séria, é como a criança constrói a si mesma, a sua identidade e o mundo que a rodeia. Ela precisa de espaço e tempo para esse crescer”.(Velasco, 1996, p.21). E dessa forma, poder propor alternativas pedagógicas que possam favorecer e enriquecer nossa formação enquanto educadoras.
Nosso projeto envolve atividades como jogos, desenhos, contação de histórias, teatro de fantoches, brinquedos e brincadeiras livres, proporcionando, assim, momentos de “solidariedade e identificação de interesses comuns e(...) de construção da cidadania coletiva e pública do grupo”(ibidem, p.30), desenvolvido no espaço pertencente a rede WMS Supermercados do Brasil AS ( Supermercado Nacional), com crianças de variadas idades, residentes no município de Osório e região.
Na perspectiva de se trabalhar com crianças de diferentes idades, classe social, cultura, queremos com este trabalho descobrir o que o espaço lúdico desperta nas crianças. “A realidade infantil é constituída a partir da magia. O jogo, a brincadeira e o faz-de-conta para as crianças são como os sonhos para os adultos. Isso que a criança brinca é coisa séria, é como a criança constrói a si mesma, a sua identidade e o mundo que a rodeia. Ela precisa de espaço e tempo para esse crescer”.(Velasco, 1996, p.21). E dessa forma, poder propor alternativas pedagógicas que possam favorecer e enriquecer nossa formação enquanto educadoras.
Nosso projeto envolve atividades como jogos, desenhos, contação de histórias, teatro de fantoches, brinquedos e brincadeiras livres, proporcionando, assim, momentos de “solidariedade e identificação de interesses comuns e(...) de construção da cidadania coletiva e pública do grupo”(ibidem, p.30), desenvolvido no espaço pertencente a rede WMS Supermercados do Brasil AS ( Supermercado Nacional), com crianças de variadas idades, residentes no município de Osório e região.
18 julho, 2007
De mãos dadas com a natureza
Acadêmicas do Curso de Pedagogia
Analice Munari Gomes
Maria Goreti Soares Lemos Martins
Maria Margarida Nunes da Rosa
Maria Goreti Soares Lemos Martins
Maria Margarida Nunes da Rosa
Neli Alves Borges Ramos
O presente trabalho representa parte de uma pesquisa realizada na disciplina de Prática de Ensino e de Pesquisa Pedagógica II – Estágio Supervisionado em Espaço não Escolar do curso de Pedagogia, desenvolvida na fazenda Martins, vinculado a Secretaria do Meio Ambiente, Agricultura e Turismo da Prefeitura de Maquiné. A fazenda Martins, localizada no distrito de Morro Alto, é destinada ao plantio de arroz e criação de gado. Apresenta uma área natural privilegiada com lagoas, árvores nativas e ornamentais, animais silvestres e domésticos.
Diante das constantes transformações que o Meio Ambiente está sofrendo, sentimos necessidade de promover atividades educativas num ambiente natural. Sendo essa prática associada a “educação não-formal”, entendemos que requer aprendizagem no mundo da vida em espaços que proporcionem a troca de experiências e convívio com o outro (GOHN, 2006, p. 28).
Como as crianças interagem num ambiente fora do contexto escolar? Esta questão orientou nosso olhar investigativo no desenvolvimento desta proposta na tentativa de compreender a relação dos alunos advindos do espaço escolar com o meio ambiente, identificando seu interesse em relação a algumas atividades que a escola propõe, porém num espaço não escolar, visando o respeito e o cuidado da comunidade dos seres vivos, para melhorar à qualidade de vida humana e permitir que as comunidades cuidem do seu próprio ambiente. Através da participação, das práticas, das percepções e experiência do sujeito desta pesquisa que alcançamos a compreensão da questão proposta, pois numa abordagem qualitativa o problema vai se definindo e se delimitando na exploração dos contextos, através da observação e dos contatos do pesquisador com o que está sendo pesquisado. Os resultados obtidos nesta vivência foram além das nossas expectativas, pois os participantes se envolveram de tal maneira que se tornaram parte integrante do grupo. Percebemos que mais que conhecimentos produzimos relações entre as pessoas da comunidade que no intuito de colaborar como voluntárias, acabaram interagindo em todos os momentos propostos em nome da preservação do ambiente.
Diante das constantes transformações que o Meio Ambiente está sofrendo, sentimos necessidade de promover atividades educativas num ambiente natural. Sendo essa prática associada a “educação não-formal”, entendemos que requer aprendizagem no mundo da vida em espaços que proporcionem a troca de experiências e convívio com o outro (GOHN, 2006, p. 28).
Como as crianças interagem num ambiente fora do contexto escolar? Esta questão orientou nosso olhar investigativo no desenvolvimento desta proposta na tentativa de compreender a relação dos alunos advindos do espaço escolar com o meio ambiente, identificando seu interesse em relação a algumas atividades que a escola propõe, porém num espaço não escolar, visando o respeito e o cuidado da comunidade dos seres vivos, para melhorar à qualidade de vida humana e permitir que as comunidades cuidem do seu próprio ambiente. Através da participação, das práticas, das percepções e experiência do sujeito desta pesquisa que alcançamos a compreensão da questão proposta, pois numa abordagem qualitativa o problema vai se definindo e se delimitando na exploração dos contextos, através da observação e dos contatos do pesquisador com o que está sendo pesquisado. Os resultados obtidos nesta vivência foram além das nossas expectativas, pois os participantes se envolveram de tal maneira que se tornaram parte integrante do grupo. Percebemos que mais que conhecimentos produzimos relações entre as pessoas da comunidade que no intuito de colaborar como voluntárias, acabaram interagindo em todos os momentos propostos em nome da preservação do ambiente.
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